quarta-feira, 28 de setembro de 2011 0 Comentários

A Luxúria do Tempo

Passa o tempo
Passa a hora
Os caminhos conturbados
E pouco me resta.

Correndo sem parar
Parando sem poder parar
Agonizando de vontade
Vontade da suprema quietação.

Imaginando o bom
E o bem bom
Caindo em instantes em pensamento
Acabando ainda mais com o tempo que me resta!

Volto ao tempo
Levo o tempo
Passo o tempo
No caminho, o tempo...

Afogando minhas necessidades
Desapontado, sem poder reclamar
E assim não encontro espaço
De viver pelo tempo!

Leo Junio



by @LeoJunioS


segunda-feira, 19 de setembro de 2011 0 Comentários

Avassalador

Sem tempo para criar, andei postando poemas antigos. Porém ontem tive uma idéia fixa do Avassalador e dos sentimentos Avassaladores, portanto, meu primeiro esboço dessa palavra extremamente forte e profunda.


Avassalador

Embora as necessidades
Prevaleça sempre
Por um amor maior
A procura não é imediata



A medida exata
A circunstância real
O momento devido
O tempo indiferente



De uma paixão
Por um propósito
Purificador

Transparente sentimento
Na fortaleza da minha vontade
De um amor maior
No infinito avassalador

Leo Junio


by @LeoJunioS

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sexta-feira, 16 de setembro de 2011 0 Comentários

Poema de Minuto

Devido a alguns problemas de saúde, ontem não foi possível postar.
E como hoje ainda não me sinto legal, para não ficar em branco
vou deixar um Poema de Minuto...

*

Me firmo no auge da minha condolência
Exacerbado de sono contagiante
Aborrecido na ausência de utilidade
Nas pálpebras que cerram a cada palavra
E finaliza no próximo sussurro.

Leo Junio

*

by @LeoJunioS
terça-feira, 13 de setembro de 2011 0 Comentários

Sincronia


Vivenciando o inevitável
Exaltando distinções
Diante do inacreditável
Sem emoções.

A autonomia da opinião
A diversidade da pluralidade
Para uma virtuosa comunicação
Em busca da pura verdade.

E diante da maravilhosa harmonia
Estado completo de sincronia.

Leo Junio


by @LeoJunioS
domingo, 11 de setembro de 2011 0 Comentários

Tempo


"Hoje é domingo,
Missa, praia e céu de anil..."
Quando posso considerar algo a título de inspiração?
Não posso considerar algo, mas posso considerar alguém, e o que escrevo reflete o que sinto.
Não sei de qual forma essa poesia hoje pode atingir o límpido da alma de vocês, mas sei como é valorizado a arte do coração.


Tempo

Ontem,
Sorrindo e chorando
Vivendo e sonhando
Dizendo e fazendo
Considerando.

Hoje,
Feliz e realizado
Fortalecido e abençoado
Assanhado e acanhado
Namorado.

Amanhã,
Afagar e elogiar
Adorar e doar
Valsar e reavivar
Amar!

Leo Junio


by @LeoJunioS
sábado, 10 de setembro de 2011 0 Comentários

Valor

Poema instâneo de idéia fixa e palavras soltas, espero que possam apreciar. Um ótimo final de semana a todos que sempre acompanham o blog e um enorme abraço para quem sempre perde uns minutinhos do seu dia para deixar um precioso comentário!



Valor

E na última esperança
De uma chance
Te envio carinho, amor, lembranças
Qual o verdadeiro valor de uma rosa?
Com que olhos receberá minha súplica por atenção?
Fará da minha vontade motivo de satisfação?
Agirá pelo próprio coração?
Ou moral pela razão?
Conto com a demência do meu otimismo!
E não com a realidade do meu pessimismo!

Leo Junio


by @LeoJunioS
quinta-feira, 8 de setembro de 2011 0 Comentários

Imortal

Bom dia a todos!
O propósito aqui no blog é mesclar entre os poemas elaborados agora até os primeiros poemas, dos mais sombrios até o mais apaixonado do presente momento... o escrito deixa um pouco de lado todo ritmo poético e focando nas frustrações de uma adolescência desvairada e rebelde.


Imortal

Já fiz de tudo pra te esquecer
Já pensei em tudo pra te esquecer
Amiga das ilusões
Ilusão de uma vida
As vezes queria ser um louco
E louco assim comigo mesmo!
Só faltou loucura por você
Não tenho força pra seguir sozinho
E ainda não esqueci teu rosto
As vezes a minha imagem no espelho é sombria
Tenho asas negras e não consigo melhorar coisa alguma
As vezes não tenho imagem no espelho
Sinto sede de sangue
Minhas presas me machucam
E não conseguiria lhe beijar direito
Sou excluído!
Queria ser normal para sonhar com você
Porém minha raça é amaldiçoada
E hoje ainda não saí para caçar
Poderia fazer de você minha escrava
Sermos virtualmente felizes
Sinto meu sangue latejar
Com o medo da luz do dia
A sede me corrói
E já faz um século que você se foi
Desejaria nunca ter nascido
Para jamais saber a dor do Imortal!

Leo Junio



by @LeoJunioS
terça-feira, 6 de setembro de 2011 0 Comentários

Vontade

O próximo poema é diferente da maioria de todas as outros textos que escrevi antes. Um sentimento difícil de caracterizar, e principalmente complicado de descrever. Tentei com palavras e com o coração relatar da melhor maneira possível algo belo, instigante e misterioso, e espero que todos possam compreender. Obrigado pelos comentários sempre verdadeiros e carinhosos. 
E finalizando, respondendo a algumas perguntas que surgiram, estou em processo de análise de uma obra, ou seja, um livro, e assim que tiver notícias concretas vou deixar aqui no Blog. Fiquem agora com mais um poema.

Vontade


Viajando ao mundo dos sentimentos
Sinto cada dia mais sua presença
Sua alma ancorada no meu ser
Seu corpo no balançar do meu ritmo.


Ritmo constante e ininterrupto
Um tilintar de parte a parte
Aflorando a sinergia das vontades
Materializando todas as nossas fantasias.


Satisfazemos assim
Desejo por desejos
Vontade por vontades
De um querer sem limites!

E assim os tormentos se acalmam 
O doce toque do seu olhar
Me  reacende permanentemente
Me embriaga de vontade outra vez!


Leo Junio




by @LeoJunioS
segunda-feira, 5 de setembro de 2011 0 Comentários

Oásis (Continuação)

Parte 2

Não sei como cheguei
Mas as mãos suaves que vieram me ajudar
Diferente de muitas que me fizeram auto jubilar
Ma fazem ser forte

Por tantas vezes queria não gostar
Acabei por gostar
Por tantas vezes queria não sofrer
Acabei por sofrer

Mas sei você é diferente
Não sou digno,
Por fazer de tantas mentiras verdades
Você, ponto de esperança em um enorme deserto de mágoas

A suprir necessidades
A esbanjar felicidade
Ao me tratar com seriedade
E mostrar dignidade

Todo o conforto do paraíso
Toda a beleza da natureza ao meu redor
O vento que me diz: Vai dá certo!
A sombra fresca que me alivia!

Gentil, mulher!

Vegetação em meio a um grande deserto
Coisa bela, agradável, deliciosa
Prazer, alegria entre desgostos
Conhecê-la representou um Oásis no vazio da minha vida!

Leo Junio














by @LeoJunioS


quinta-feira, 1 de setembro de 2011 0 Comentários

Oásis

Poema antigo, de uma época de puro sofrimento fantasioso (rsrs)! Dividi entre parte 1 e parte 2. Como o poema tem por volta de uns 6 a 7 anos ignorem alguns detalhes amadores! Desde já agradeço a todos pelo carinho e pelos elogios! Fiquem com o poema agora....

Oásis (Parte 1)

Por mais forte que sempre seja
Pela imensidão, fora do alcance da visão
De todas as vezes que pensei ter lutado
Das vezes que lutei, não foram o bastante!

Agora me encontro em desespero
Não vejo nada que me ampare
Olho para o lado e o que vejo?
Areia e mais areia!

Me cercam de todos lados
Mas no entanto, me sinto só
Nada mais deserto que o próprio deserto
Nada mais frio que o meu coração, vazio.

Me deixo cair
Não sei se poderei me levantar
A angústia me corrói e desapareço na areia
As sombras das aves negras me perturbam!

E ao fechar os olhos
E por fim me entregar
Sinto briza leve
Creio, não é miragem!

Aquela imagem doce me conforta
Então me teletransporta
Em meio a tanta solidão no triste imenso deserto
Me vejo no paraíso.


Leo Junio



by @LeoJunioS

 
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