by @LeoJunioS
O propósito aqui no blog é mesclar entre os poemas elaborados agora até os primeiros poemas, dos mais sombrios até o mais apaixonado do presente momento... o escrito deixa um pouco de lado todo ritmo poético e focando nas frustrações de uma adolescência desvairada e rebelde.
Vontade
Viajando ao mundo dos sentimentos
Sinto cada dia mais sua presença
Sua alma ancorada no meu ser
Seu corpo no balançar do meu ritmo.
Ritmo constante e ininterrupto
Um tilintar de parte a parte
Aflorando a sinergia das vontades
Materializando todas as nossas fantasias.
Satisfazemos assim
Desejo por desejos
Vontade por vontades
De um querer sem limites!
E assim os tormentos se acalmam
O doce toque do seu olhar
Me reacende permanentemente
Me embriaga de vontade outra vez!
Leo Junio
Não sei como cheguei
Mas as mãos suaves que vieram me ajudar
Diferente de muitas que me fizeram auto jubilar
Ma fazem ser forte
Por tantas vezes queria não gostar
Acabei por gostar
Por tantas vezes queria não sofrer
Acabei por sofrer
Mas sei você é diferente
Não sou digno,
Por fazer de tantas mentiras verdades
Você, ponto de esperança em um enorme deserto de mágoas
Ao me tratar com seriedade
E mostrar dignidade
Todo o conforto do paraíso
Toda a beleza da natureza ao meu redor
O vento que me diz: Vai dá certo!
Coisa bela, agradável, deliciosa
Poema antigo, de uma época de puro sofrimento fantasioso (rsrs)! Dividi entre parte 1 e parte 2. Como o poema tem por volta de uns 6 a 7 anos ignorem alguns detalhes amadores! Desde já agradeço a todos pelo carinho e pelos elogios! Fiquem com o poema agora....
Oásis (Parte 1)
Por mais forte que sempre seja
Pela imensidão, fora do alcance da visão
De todas as vezes que pensei ter lutado
Das vezes que lutei, não foram o bastante!
Agora me encontro em desespero
Não vejo nada que me ampare
Olho para o lado e o que vejo?
Areia e mais areia!
Me cercam de todos lados
Mas no entanto, me sinto só
Nada mais deserto que o próprio deserto
Nada mais frio que o meu coração, vazio.
Me deixo cair
Não sei se poderei me levantar
A angústia me corrói e desapareço na areia
As sombras das aves negras me perturbam!
E ao fechar os olhos
E por fim me entregar
Sinto briza leve
Creio, não é miragem!
Aquela imagem doce me conforta
Então me teletransporta
Em meio a tanta solidão no triste imenso deserto
Me vejo no paraíso.
Leo Junio
by @LeoJunioS